Nesta linha de pensamento, e com o Natal à porta decidimos publicar este texto que se segue que nos foi gentilmente reencaminhado por um veterinário. Fala sobre os animais como prenda de Natal:
O Natal é a época por excelência dos presentes de animais por impulso. Impulso este que terá os seus resultados passados 6 meses quando os gatinhos, cachorros e coelhinhos crescem e deixam de ser uma brincadeira e passam a ser um obstáculo às férias dos portugueses.
O grande problema que existe é nada mais que a falta de responsabilidade moral e a crise de valores. O animal segundo a lei portuguesa é um objecto e encontra-se essa ideia tão inculcada na mentalidade portuguesa que para muitos adultos e crianças, os animais não são seres vivos capazes de sentir angústia e sofrimento mas somente um brinquedo ou um transitório sinal de status.
É bem sabido que de Junho a Agosto quem quiser um animal de raça basta dirigir-se a um canil ou em alternativa rodar pelas estradas portuguesas. O prémio da sua preserverança surgirá sem dúvida numa estrada perto de uma praia, ou, pasme-se, em uma auto-estrada.
Pelas razões apresentadas se pode deduzir que é pois o Natal e de forma alguma o Verão o responsável pelo aumento de abandonos...
A forma de resolver esta situação não é simples, mas extremamente complexa. Somente a mudança de mentalidade dos portugueses poderá solucionar este flagelo moral que além do mais é um problema de saúde pública.
O registo compulsório dos animais e sua identificação pela aposição de microchip não tem sentido. Quando o próprio diploma legal que regula a dita se engana a escrever a designação do método ( meus senhores, Ship e Chip não são sinónimos) e sabemos que a inspecção é inexistente de que serve legislar somente pelo gosto ?
Em conclusão, podemos fazer algo de muito simples que é aconselhar a todos que não comprem animais somente por serem engraçados ou por ser uma prenda de Natal engraçada para o filho de 5 anos
Você está pronto pra ter um animal de estimação??
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carol
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